Das muitas entre as muitas coisas que me fazem feliz, está o hábito de olhar e/ou comprar tranqueirinhas para a casa. Chega a ser até uma compulsão...
É passar no supermercado ou loja de departamento e ir direto para a seção de louças, toalhas, utensílios para cozinha, vasos, velas, travessas, cumbuquinhas, jarras, talheres, etc, etc, etc.
Com a chegada do ano novo, tive a necessidade de fazer um levantamento de coisas que gostaria de mudar a cara, de descartar, de fazer doações, e saí abrindo armário por armário à procura daquilo que gostaria de me desfazer.
Uma infinidade de coisas começou a sair das prateleiras deixando espaço livre para as outras tantas que irão chegar. E antes mesmo que eu pensasse o que comprar para colocar no lugar, nesse final de ano, alguns itens, já haviam sido comprados e estavam esperando ansiosos pelo seu lugar ao sol.
Despedem-se da minha cozinha:
* 2 aparelhos de jantar para a diária;
* talheres de cabo decorado;
* conjunto de xícaras de chá;
* tábua de carne;
* porta filtro de papel;
* queijeira;
* açucareiro;
* jarra de suco de acrílico;
* porta guardanapo;
* bandeja decorada;
Farão a festa no ano novo:
* Novo aparelho de jantar;
* 2 tábuas de carne de vidro temperado;
* 1 conjunto de pincéis de silicone;
* 1 kit de cortadores de biscoito;
* 1 espátula de silicone; * 3 gradinhas para esfriar biscoitos;
* Forminhas de silicone para cup cake
* 4 Bowls;
* cumbuquinhas decoradas para sobremesa;
* 1 faca de silicone própria da frutas, folhas e legumes.
* jogo americano






Barraca de ervas secas e frescas da Fátima.

Cachaça "bizarra" de caranguejo.
Comida de botequim: carne guisada servida com farinha de mandioca.







Fazia tempo que não me dava o prazer de comer boas fatias de queijo do reino legítimo, daqueles de cor, textura e sabor inigualáveis, o qual me remete, instantaneamente, à época do Natal da minha infância...
Marta, é uma colega de trabalho do marido, que eu tive poucas, mas ótimas oportunidades de conversar. Da última vez que conversamos, nos descobrimos com algumas afinidades, e dentre elas, a gastronomia.
O livro "Delícias das sinhás: receitas culinárias da segunda metade do século XIX e início do século XX" do jornalista e chef Fernando Kassab em parceria com estudiosos do Centro de Memória da Unicamp, reúne 81 receitas (selecionadas dentre 200) doadas por famílias da região de Campinas, trazendo uma importante contribuição para a História da Alimentação no Brasil.
Coloquei a posta de salmão num pedaço grande de papel alumínio (para poder enrolar depois e não escorrer o líquido) e temperei com limão, sal e pimenta do reino moída. Acrescentei por cima do peixe os cubos de legumes e salpiquei cebolinha e manjericão. Temperei tudo com shoyo, vinho branco e azeite extra virgem.
Enrolei os pacotinhos e levei ao forno por 40 minutos, sendo metade do tempo com o papilote fechado e os outros 20 minutos com ele aberto. Depois, foi só sentir o perfume dessa combinação tomando conta da cozinha...

Para nós, leitores e leitoras (comedores e comedoras) ávidos por livros de culinária, o lançamento da Editora Conrad, "Julie & Julia - 365 dias, 524 receitas e 1 cozinha apertada" , é um verdadeiro prato cheio para nos deliciarmos com páginas de muito bom humor e nos identificarmos com o lado mais imperfeito e humano da autora, Julie Powell, uma blogueira norte-americana, que teve seu blog adaptado para o livro e que, como todos nós, passa também seus maus bocados na cozinha, contando tudo de uma maneira muito divertida.
Quinta-feira à noite, fomos ao LOPANA, um lugar bem transado, com decoração rústico-chic, cardápio incrementado e música ao vivo de excelente qualidade (tocava Jazz e quem estava no palco era Fernanda Guimarães).

A receita de hoje é em homenagem à minha amiga Rejane, que de volta das férias, trouxe na bagagem alguns temperinhos para mim, dentre eles, alho desidratado em lâminas.
Domingo (dia 25) foi a comemoração do aniversário de 1 ano de união (bodas de papel) de um casal de amigos queridos, do qual eu e o marido tivemos a honra de sermos padrinhos de casamento.
Dentre as coisas esquisitas (e porque não dizer "bizarras" para os menos chegados) que nós, Nordestinos, gostamos de comer, está o siri de coral, servido inteiro, apenas aferventado em água e pronto para ser devorado a unhas e dentes, literalmente. Sendo uma das principais iguarias apreciadas no Nordeste, podemos dizer que o tal crustáceo, chega a ser o "caviar" dos menos abastados.


"Da manga rosa quero o gosto e o sumo..." já dizia o pernambucano Alceu Valença em sua música "Tropicana", pois eu ainda diria mais... Quero o perfume também...





