quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Torta Fantástica de Peixe (de Bacalhau) do Jamie


Depois da experiência de encarar, pela primeira vez, uma receita com bacalhau, fico mais à vontade para me lançar em novas receitas que tenham como ingrediente o nobre peixe. Para quem ainda não percebeu, o preço do bacalhau vem despencando nas prateleiras dos supermercados, de modo quem vem me animando, e muito, para aproveitar a sua baixa cotação e me aventurar na cozinha. Foram muitas as consultas a revistas e livros de culinária até eu bater o olho nessa receita do Jamie e decidir que essa tinha (e tem) tudo para dar certo. O primeiro ponto que me chamou a atenção foi o capricho da foto, capaz de despertar o paladar de qualquer mortal, o segundo; a combinação de ingredientes simples presentes no nosso dia a dia, e o terceiro ponto; a promessa da praticidade da receita, que me garantia que, em poucas horas, estaria saboreando um prato digno de qualquer almoço ou jantar sofisticado. Passado o dilema "com que roupa eu vou?", ou melhor, "o que teremos para o almoço?", foi correr para o supermercado para comprar os ingredientes que faltavam na geladeira e deixar o bacalhau de molho para dessalgá-lo. Depois, foi só seguir as dicas do Jamie e curtir a experiência de comer um delicioso bacalhau num sábado qualquer, só que, com cara de festa.

* 5 batatas grandes, descascadas e cozidas em água e sal;

* sal e pimenta do reino moída na hora;

* 2 ovos caipiras;

* 2 punhados grandes de espinafre fresco;

* 1 cebola picada finamente;

* 1 cenoura cortada ao meio e picada bem fino;

* azeite de oliva extra virgem;

* aproximadamente 300ml de creme de leite integral;

* 2 bons punhados de queijo cheddar maduro ou parmesão ralado,

* suco de 1 limão;

* 1 col (chá) cheia de mostarda ;

* 1 punhado grande de salsa picada;

* 500g de bacalhau ou haddock, sem pele, espinha e desfiado;

* noz-moscada ralada (opcional)

MODO DE PREPARO:

Deixe o bacalhau de molho para dessalgá-lo. Retire a pele, as espinhas e desfie-o.

Cozinhe as batatas em água fervente salgada. Cozinhe, também, os ovos caipiras. Reserve.

Cozinhe o espinafre no vapor. Espere esfriar e esprema com as mãos até retirar todo excesso de líquido. Reserve.

Em uma panela, frite lentamente a cebola e a cenoura com um pouco de azeite de oliva, depois acrescente o creme de leite integral e leve à fervura. Retire do fogo e adicione o queijo parmesão, o suco de limão, a mostarde e a salsa.

Coloque o espinafre, o peixe e os ovos (descascados e picados) numa travessa, misture tudo e derrame o molho cremoso de vegetias por cima.

Esprema as batatas e tempere com um pouco de azeite extra virgem, sal pimenta e um toque de moz moscada. Espalhe sobre o peixe e leve para dourar por aproximadamente 25 a 30 minutos.

Esse prato serve 6 pessoas.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

O Bê-a-Bá das Farinhas

Com elas, é possível empanar, engrossar, dar textura, fazer farofa, torta, bolo, cuscuz, pirão, panqueca, biscoito e tudo o mais que a sua imaginação mandar...
Então... Mão na Massa!!!

* FARINHA DE AMÊNDOAS: É recomendada para massas de tortas e recheios em geral.

* FARINHA DE ARROZ: Utilizada em massas da cozinha oriental, pode entrar no lugar de metade da farinha de trigo em bolos, tortas, biscoitos e pães.

* FARINHA DE AVEIA: Indicada para mingaus, biscoitos, panquecas e vitaminas com frutas e leite.

* FARINHA DE CASTANHA DE CAJU: Ótima como cobertura de sorvetes e panquecas. em tortas pode substituir a fairnha de trigo.

* FARINHA DE CASTANHA DO PARÁ: Utilizada na decoração de bolos, em massas de torta ou para polvilhar docinhos.

* FARINHA DE CENTEIO: Obtida de grãos integrais, com casca, é escura e encorpada. como contém pouco glúten, é necessário acrescentar farinha de trigo integral às receitas para ajudar no crescimento da massa. Ótima para pâes.

* FARINHA DE FEIJÃO FRADINHO: É o principal ingrediente do acarajé e do vatapá.

* FARINHA DE MANDIOCA FLOCADA (BIJU): Tem boa textura para farofas e mingaus. Também vai bem ao natural com leite, frutas e legumes.

* FARINHA DE MANDIOCA MOÍDA: É a base do pirão. Apreciada no Norte e no Nordeste com feijão, carne-seca ou peixes, é encontrada crua ou torrada, em moagem grossa ou fina.

* FARINHA DE MILHO AMARELO FLOCADA: Ideal para farofas, cuscuz e virados. A de milho branco é ótima para polentas e ensopados de frango ou com carnes.

* FARINHA DE MILHO MOÍDO (FUBÁ): Serve de base para bolos, mingaus, empanados, polentas e broas.

* FARINHA DE ROSCA: De pão integral ou branco torrado e ralado. É ótima para empanar e gratinar.

* FARINHA DE SOJA: No preparo de bolos e tortas, substitui 1/3 da quantidade de farinha de trigo, para deixá-los mais nutritivos.

* FARINHA DE TRIGO ESSENCIAL: Ela dá liga à massa e ajuda a crescer. Ideal para tortas, bolos, biscoitos, pa~es e salgados. Pode vir adicionada de fermento em pó e sal.
A versão integral usa trigo com farelo e o gérmen.
A de glúten é uma farinha de trigo especialcom glúten seco.

* FARINHA DE TRIGO GRANO DURO (SEMOLINA): Farinha granulada derivada do trigo durum. Para doces, pudins, nhoques e sopas. Na pizza, ela pode substituir metade da farinha de trigo para deixar a massa mais crocante.

DICA: As farinhas duram mais quando guardadas em ambiente seco e fresco, com a embalagem bem fechada e longe de produtos com cheiro, pois absorvem odores.


Fonte: Revista Cláudia Cozinha


segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Diga NÃO ao preconceito !!!


Alguns alimentos carregam consigo o estigma de pertencerem a certa classe social, chegando até a serem sinônimos das mesmas. Muitos deles, mesmo com o passar dos tempos, sofrem o preconceito de serem excluídos ou abolidos dos cardápios das classes mais altas, simplesmente, por pertencerem à classe mais baixa e ponto final.

Ah, isso eu não como de jeito nenhum! ... Como se eles tivessem menos ou mais valor por pertencerem a classe A, B ou C. Se procurarmos saber a origem de certos alimentos ou mesmo, de como surgiu determinado tipo de prato, hoje, "reconhecido socialmente" ou até freqüentador assíduo de mesas mais abastadas, veremos que muitos deles surgiram por conta da escassez de certas comidas em determinado lugar ou por uma questão de necessidade daqueles que não podiam comprar alimentos mais nobres. É o caso do bacalhau, peixe inicialmente consumido por famílias mais simples; do fondue, criado a partir da mistura de restos de queijos servido com pães dormidos em pedaços e da famosa feijoada, prato típico brasileiro, criado pelos escravos a partir de restos de partes do porco desprezadas e feijão preto.
A sardinha, indiscutivelmente, é um desses alimentos deixados de lado por grande parte de uma minuria que se diz mais "sofisticada" e que não come sardinha de jeito nenhum.
Preconceitos à parte, a verdade é que a sardinha traz inúmeros benefícios para a saúde, por conter altas doses de ômega 3, responsável pela varredura de radicais livres do organismo.
Se consumidas em latas, deve-se dar preferência àquelas conservadas em azeite, pois contém menos sódio e menos conservantes, mas ainda há outra boa opção, se a intenção é consumi-la de forma mais saudável: sardinhas congeladas (ou frescas, se você tiver o privilégio de encontrá-las). E foi essa segunda opção que cheguei a conhecer há duas semanas, enquanto dava uma volta no supermercado.
Completamente desprovida de qualquer conhecimento quanto à matéria "sardinha", resolvi comprá-las já limpas e sem cabeça e mergulhar no mundo internético à procura de receitas que tivessem como ingrediente principal o tal do peixe.
E não é que eu encontrei?!
Munida de algumas receitas, foi só escolher qual delas deveria estrear na cozinha, comprar os ingredientes e me meter a explorar esse novo ingrediente.
De preparo rápido, simples e de sabor marcante, a sardinha foi bem na minha mesa e a partir de agora visitará nosso lar de tempos em tempos.

SARDINHA RECHEADA
*16 Sardinhas (eu usei apenas 6)
* Sal grosso
* 1/2 maço de salsinha picada
* 8 dentes de alho amassados
* 4 torradas moídas
* 1/2 xícara (chá) de azeite de oliva
* sal e pimenta do reino moída a gosto
MODO DE PREPARO: Lave as sardinhas, retire as escamas e limpe-as retirando as espinhas e as víceras (se não quiser se dar o trabalho, faça como eu, compre-as limpas). Lave as sardinhas novamente, seque-as com papel toalha e coloque numa tigela. Tempere as sardinhas com sal grosso e pimenta do reino. Cubra a tigela e leve à geladeira por 15 minutos pra tomar gosto.
Ligue o forno à temperatura média. Bata no liquidificador a salsinha, o alho, a torrada, 5 col (s) de azeite de oliva e o sal, até obter uma pasta homogênea.
Obs.: Por experiência própria, retire o excesso de sal grosso por dentro e por fora do peixe, a receita original não fazia referência a essa observação e portanto, ao tentar consumir a sardinha recheada, mal conseguia dar uma garfada de tão salgada que ficou.
Recheie as sardinhas com a pasta preparada e disponha em duas fôrmas retangulares.
Regue com o restante do azeite.
Leve ao fôrno por 45 min ou até a sardinha dourar.
Retire do forno e sirva.
Boas descobertas!!!