quinta-feira, 31 de janeiro de 2008


Fonte: Folha de SP

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Você sabia?!

Que o coloral (aquele que colore muquecas e afins) é extraído das sementes do urucum (esse fruto aí, que mais parece o cruzamento de morango com kiwi)?

Que o urucum é muito usado também pelos índios para colorir o corpo e pintar cerâmicas?

Se não sabia, fica sabendo agora; se já sabia, refresca a memória. ;)









terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Porque nem tudo são flores...

- Ôpaaa...Feijoada pro almoço de hoje?!
- Não, não, feijão esquecido em fogo alto no fogão...

Bolo de Frutas Cristalizadas

Dar um destino às frutas cristalizadas que não o panetone é uma tarefa difícil. Mas, nada que a troca de receitas nessa blogosfera não resolva.
Eu tinha em casa, além das frutas cristalizadas, outros ingredientes que eu queria colocar "na fila pra andar" porque estavam empacados no armário.
E lembrei desse bolo da Sheilinha (do blog "Entre erros e acertos") que eu tinha arquivado quando ela publicou.
O bolo tem consistência pesada, como um bolo de noiva, mas não perde a maciez. Por levar ingredientes de sabor marcante, fica difícil, para quem prova, saber o que vai na receita. É uma combinação pra lá de perfumada. Vai maçã, canela, cardamomo...

BOLO DE FRUTAS CRISTALIZADAS DA SHEILINHA

* 4 ovos;
* 1/2 x (chá) de óleo;
* 2 col (s) de manteiga em temperatura ambiente;
* 2 x (chá) de açúcar (1 de mascavo);
* 2 x de farinha de trigo;
* 1 col (sob) de fermento em pó;
* 1 col (café) de cravo em pó; (não usei)
* 1 col (café) de canela em pó;
* pistilos de 3 sementes de cardamomo;
* 3 maçãs sem casca em cubinhos;
* uva passa, frutas cristalizadas, cereja picada (não usei) e gotas de chocolate a gosto.

Bata no liqüidificador os ovos, o óleo e a manteiga. Aos poucos, junte os ingredientes secos - menos as frutas - e bata novamente. Se ficar muito pesado para tudo bater no liqüidificador, reserve parte da farinha de trigo para misturar com uma colher de pau. Despeje a massa em uma vasilha e adicione as frutas cristalizadas, mexendo, delicadamente. Acrescente o chocolate picado e leve para assar numa fôrma de bolo inglês untada e polvilada com uma mistura de açúcar e canela. Asse em fogo baixo (+- 180*) para não correr o risco de a massa tostar por fora e ficar crua por dentro.

Recompensas...


Flor de Manjericão Roxo

Mini Romãs do meu Bonsai

domingo, 27 de janeiro de 2008

Como água para chocolate

Não conheço muito o cinema mexicano, e por isso mesmo esteja falando de uma coisa que não domino e não tenha parâmetros para avaliar. Nem de longe pareço alguma crítica de cinema. Deixo aqui apenas algumas impressões como expectadora. O fato é que, não gostei muito do tão aclamado filme, nem me emocionei com a história de amor entre Tita e Pedro. Talvez, pelo final infeliz "a la Romeu e Julieta" da história (alguém não assistiu?!). Mas, nem tudo se perdeu... adorei a belíssima fotografia e as instigantes receitas de Tita. E uma cena me chamou a atenção: a saída de Tita do Rancho numa carroça arrastando sua extensa manta de crochê. Então, vale pelas cenas. Será contradição?! É... não foi o primeiro nem será o último filme de sucesso que não receberá meus aplausos...Estou para o filme assim como a água está para o chocolate...

* Se você também assistiu, deixe aqui a sua impressão.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Muito além da cozinha...

Para quem curte, além de gastronomia, teatro; a dica é o espetáculo A Pane, com direção de José Henrique, que estreou no último dia 12, no palco do Teatro Anchieta no Sesc Consolação e que segue a temporada até 10 de fevereiro.
"A peça é uma adaptação do advogado Nilo Batista sobre o conto do escritor suíço Friedrich Dürrenmatt (1921-1990).
Em cena, o viajante, Alfred Traps (Henrique Pagnoncelli), alto executivo de uma empresa de informática, é hospedado na casa de um juiz de uma pequena cidade depois de ter seu carro danificado. O personagem é então convidado a jantar em compainha do anfitrião e de seus amigos, também antigos profissionais da justiça, que revivem suas profissões "brincando" de julgar a humanidade.
Em uma atmosfera que transita entre o real e o absurdo, a peça denuncia os delitos secretos que se escondem por trás dos sucessos de fachada ou de sociedades ditas normais.
Os elementos que compõem a narrativa merecem atenção. A comida servida em cena é de verdade e tem um significado dramatúrgico importante, pois representa uma metáfora sobre alimentação do próprio julgamento. Para isso, foi montada uma cozinha atrás do palco, garantindo a qualidade gastronômica do banquete. Outro ponto forte são os cenários e figurinos de Ney Madeira, que extrapolam a realidade, e a inserção de techos do conto, na voz dos narradores, que costuram toda a trama."





FICHA TÉCNICA
Autor: Friedrich Dürrenmatt
Direção, Iluminação e Trilha Sonora: José Henrique
Elenco: Antônio Alves, Henrique César, Henrique Pagnoncelli, Gustavo Ottoni, Ricardo Leite Lopes, Rogério Freitas e Sílvia Monte.
Cenário e Figurinos: Ney Madeira
Gastronomia: Rubinho Veloso (La Buca Romana)

A PANE
De 12/01 a 10/02
Sáb. às 21h e Dom às 19h.
Sesc Consolação - R. Dr. Vila Nova, 245. Tel.: 3234-3000
Ingressos:
Inteira: R$ 20,00;
Usuários inscritos e dependentes, +60 anos, estudantes e professores da rede pública:
R$ 10,00;
Trabalhador no comércio e serviços matriculados e dependentes: R$ 5,00.

Fonte: Portal Sesc SP e Cacilda Blog de Teatro.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Chula chulé chula!!

Era uma expressão que se dizia lá em casa quando a gente, ainda criança (é bom lembrar!!!), queria que alguém cheirasse o nosso pé acima de qualquer suspeita, ou seja, era o mesmo que dar o atestado de qualidade como garantia de que a pessoa não iria ficar amarelo na seqüência.
Naquele tempo, de temíveis botinhas ortopédicas, congas, dorksides (em dia de chuva então...) e sapatos modelito "by Company", só mesmo um bom banho, escalda-pés com bicarbonato ou esfrega-limão, era capaz de apagar os indícios, do uso contínuo, dia após dia, dos calçados daquela vida de estudante...
Mas, os tempos mudaram, o sapato evoluiu e hoje estamos na era dos sapatos com cheiro de menta. Hã?! Como assim?! É que no Japão (só podia ser lá), onde as pessoas tiram os sapatos na casa dos outros e em muitos bares e restaurantes, uma empresa fabricante de sapatos criou uma palmilha, com aroma de menta que disfarça (será? será?) o odor das meias e dos pés. A palmilha fica encaixada dentro do sapato (detalhe: nunca vi palmilha ficar fora...), permitindo ao usuário "bombear vapores de menta a cada passada" (não soou como uma poesia?!).
A novidade é um sucesso entre os empresários, que além de terem seus pezinhos perfumados ainda garantem uma grana extra no final do mês. kkkk
Então, tá combinado!! A partir de agora tá todo mundo liberado pra dizer: Chula chulé chula!!!

P.S. Só a título de informação para os interessados, o par de palmilhas custa 3.000 ienes, o equivalente a 28 dólares e dura por 6 meses. Ulalá!!!

Fonte: Yahoo Notícias.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Faça o que eu digo, não faça o que eu faço

"Se conselho fosse bom, a gente vendia", diz o antigo ditado. E num é que se vende?! E muito.
Não é à toa que as bancas de jornais e revistas estão cheias de colunistas e especialistas dos mais variados assuntos. E o que falar, então, dos livros de auto-ajuda?! Verdadeiros "best sellers" responsáveis pela grande fatia de vendas que movimenta o mercado de livros. Já parou para pensar nisso?! A dificuldade de pôr em prática aquilo que é o "certo" ou ideal, nos faz dar voltas e mais voltas, para se chegar no velho e bom "eu". E portanto, não é o conselho que é ruim, somos nós mesmos que somos indisciplinados, imperfeitos, inacabados, e que, cá pra nós, não dá pra seguir à risca tuuudo tin tin por tin tin. Então, porque ainda assim, insistimos em comprar, ler, consumir, tudo o que nos promete mudar as nossas vidas?! Tenho um palpite, pretensioso, nada inédito, infantil, mas um palpite. Porque estamos procurando ser pessoas melhores (mesmo que apenas na teoria), esperando o grande dia de pôr em ordem tudo o que está fora do lugar, organizar o caos, e conseqüentemente, toda a nossa vida.
Pensando nisso, lá fui eu, mais uma vez, ler a reportagem-manual, que ensinava a organizar a nossa despensa (dor de cabeça-diária) de cada dia.
Um ótimo lugar pra começar a organizar a vida, não?!
Quem nunca comprou...
Produtos que já tinha comprado?
Produtos que não precisava?
Produtos vencidos?
Quem nunca...
Estocou produtos?
Perdeu produtos por esquecer de olhar a validade?
Teve surtos de compra desenfreada porque "aquele" produto estava numa super, mega promoção?
Lembro de um grande amigo que, empolgado com o preço do palmito, comprou, simplesmente, a metade da gôndola de palmito do supermercado, sozinho. E ao chegar em casa, a esposa perguntou o que ela iria fazer com aquilo, que mais parecia estoque de restaurante ou ponto de revenda. Lembro da empolgação dele por ter comprado o palmito a preço de banana e da esposa tendo que se virar em mil e uma receitas para poder dar fim ao produto, já que a validade não era das maiores.
E voltando à minha leitura, leio, releio, e procuro encontrar, realmente, algo novo. Talvez, uma super dica que fará mudar para sempre meu jeito dona-de-casa de ser. E nada encontro.
Tudo velho. Eu sabia. As clássicas e exaustivas dicas: 1) Tenha intimidade com os preços; 2) Leve uma lista ao supermercado; 3) Não fique zanzando pelas gôndolas; 4) Não vá ao supermercado com fome; 5) Faça a compra da semana 6) Depois das compras, organize o que for de geladeira, e na despensa, coloque o produtos que vencem, na frente; somada a ela, uma sugestão para lista de compras (para se fazer cópias) e a promessa de uma mudança de rotina revolucionária. Nada de desperdícios, nada de despesas extras, nada de frustrações...
Mas, uma enfática pergunta me acusa a consciência: Oh, meu Deus, por que eu sou assim?!...

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

O melhor bolo de chocolate do mundo

Lembram do episódio fatídico que me ocorreu na tarde de sábado, quando tentava fazer minha sobremesa metida à superprodução gastronômica?! (Post "Pequenos grandes desastres na cozinha"). Pois bem, ele foi compensado com um delicioso bolo de chocolate que a minha amiga Edma fez e traz sempre que vem aqui em casa. E que, sem dúvida alguma, é o melhor bolo de chocolate que eu já comi.
Negro, molhado e de sabor contrastante, doce-amargo, o bolo provoca elogios e uma seqüência frenética de "Hums" que, somente quem o prova, é capaz de saber sobre o que estou falando, ou pelo menos, tentando...
A receita do bolo me foi dada em outras datas, testada na cozinha, mas junto com ela não me veio as mãos da cozinheira, portanto, nem de longe o meu "protótipo de bolo", chegou aos pés do bolo da minha amiga.

Edma, obrigada pela visita, pela família, pela compainha e pelo bolo, incontestavelmente, o melhor bolo-de-chocolate-do-mun-do.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Eco...

Já é fato notório a onda de eco bags que invadiu as cabecinhas mais preocupadas com o meio ambiente e antenadas com a moda.
Ontem, a Folha de SP, publicou na Revista da Folha, uma lista de opções para quem deseja adquirir uma dessas bolsas e contribuir para um mundo melhor.

Mas, serão as ecobags, eco...nômicas? Sei não (com raras exceções), com esse preço...

São elas:

1. Da Associação Abecal (R$ 42), à venda na loja Roda da Cidadania.
2. De Mário Hag (R$ 270), à venda na Divã.
3. Da Esencial (R$ 140), com renda revertida para a ONG Econsenso.
4. Da Kipling (R$ 299).
5. De David Cortez (R$ 45).
6. Da Rock Lily (R$ 171).
7. Da John John (R$ 158).
8. Da Jogê (R$ 38).
9. Da Salinas (R$ 165).
10. Da Tok & Stok (R$ 26).

Onde encontrá-las:

Roda da Cidadania - Rua Líbero Badaró, 569, centro. Tel: 3291-9735.
Divã - Al. Jaú, 1.593, Cerqueira César. Tel: 3062-1978.
Esencial - Rua Araçari, 246, Itaim Bibi. Tel: 3168-5601.
Kipling - Shopping Iguatemi, Av. Brigadeiro Faria de Lima, 2.232, Lj.C5, Jd. Paulistano. Tel: 3054-2520.
David Cortez - Rua Campévas, 151, Perdizes. Tel: 3871-1600.
Rock Lily - Al. Lorena. 1.592, Cerqueira César. Tel: 3061-1967.
John John - Rua Augusta, 2.763, Cj. 42, Cerqueira César. Tel: 3082-0009.
Jogê - R. Gaivota, 1.262, Moema. Tel: 5533-8737.
Salinas - R. Oscar Freire, 1.072, Cerqueira César. Tel: 3082-9715.
Tok & Stok - Av. Eusébio Matoso, 1.231, Pinheiros. Tel: 3583-4700.

Ou compre já a sua num estabalecimento mais perto de você!!

Carnaval Azedo?!



Nem só para caipirinha e limonada vive um limão. Na cidade de Menton, sul da França (pertinho da fronteira com a Itália), acontece no final de fevereiro, a Fête du Citron ("Festa do Limão"), uma espécie de Carnaval celebrado no inverno, onde desfilam carros alegóricos decorados com limões e laranjas e onde o cenário mais parece ter saído de livros de estórias. A Festa, que já é tradição local, está na sua 75a. edição.
O limão é um dos símbolos de Menton, já que se trata da única região na França em que, graças à sua localização e ao seu microclima, frutificam os limoeiros.
Se você se interessou, ainda dá tempo de arrumar as malas e curtir o Carnaval "Azedo".



Confira dois dos eventos que acontecem no lugar:
LES CORSOS DES FRUITS D'OR (DESFILE DAS FRUTAS DE OURO)
Nas manhãs de domingo acontece o desfile de carros alegóricos enfeitados com a fruta. Os foliões, de máscaras e fantasias luxuosas, dançam farandole (dança típica de Provence), a caminho do mar.
* 17 e 24 de fevereiro e 2 de março às 14h30 no Promenade du Soleil. Os ingressos custam a partir de 9 euros.



Olha o Brasil aí, geeente!!


CORSO NOCTURNE (DESFILES NOTURNOS)
Ao cair a noite, um tanque carregado de de laranjas e limões é trazido para as ruas.
Os tambores batem incessantemente até que o som de uma trombeta interrompe a música.
A festa está começando: são fanfarras, orquestras, grupos populares e dançarinos, agitando mais uma noite de celebração.
* 21 e 29 de fevereiro, às 20h30, Promenade du Soleil. Os ingressos custam a partir de 9 euros.

Fonte: Revista Próxima Viagem - jan/2008 e Wikipédia.

sábado, 19 de janeiro de 2008

Pequenos grandes desastres na cozinha...

Não tenho acompanhado a previsão do tempo nem pela tv nem pelo jornal. Mas, o fato é que, aqui, em Maceió, faz um calor escaldante, desses que faz a gente sentir uma vontade louca de querer tirar a roupa e sair correndo aos quatro cantos. Uhhhh, que calor!!!!!
Hoje, em especial, está mais quente que os outros dias da semana, e como havia convidado uns amigos para virem aqui em casa, precisava pensar no cardápio da noite. Pensei em fazer um lanchinho rápido e mais uma sobremesa, que fiz há algum tempo e que ficou deliciosa: Casquinha de chocolate recheada com mousse de morango.
A idéia parecia ser ótima, não fosse as altas temperaturas por que estamos passando...
Ainda assim, resolvi, arriscar e fazer a receita da sobremesa.
Para isso, precisei derreter o chocolate ao leite para forrar as forminhas e levar à geladeira enquanto fazia a mousse de morango. Forminhas devidamente forradas e com o chocolate já seco e moldado, hora de recheá-las. Ao derramar a mousse ainda líquida no inteior das forminhas, percebo que as casquinhas de chocolate se rompem uma a uma, deixando escorrer todo o conteúdo. Grrrr!!!!
- Quem fez isso?!
- Quem teve essa magnífica idéia, de usar chocolate na cozinha em um dia absolutamente fervente?!
Quando a cabeça não pensa, o corpo padece, e o seu jantar também... :(

Como levar sua máquina à exaustão

O motivo do meu sumiço do mundo virtual foi só e somente só, uma coisa que se chama "exaustão de memória". O que isso quer dizer?! Quer dizer que a pessoa que vos fala tem uma coisa chamada COM-PUL-SÃO, por quase tudo. Sofre um bocado ela...Mas, a verdade é que quando começa uma coisa, faz até cansar, nesse caso, faz até a memória do computador, pedir clemência, depois de muitos e muitos "alertas" dizendo: - Ei, num tá vendo que num cabe mais nada aqui não?! E a teimosa, insistir, insanamente, a querer colocar mais e mais coisas na cachola do tal do computador (pra ver se alivia um pouco a dela também). E foi aí, que ele resolveu fazer greve, disse que não ia mais trabalhar e simplesmente travou.
O máximo que ela conseguia fazer, era ligá-lo, mas exausto, tadinho...só conseguia dar sinal de vida...Então, a alma caridosa do marido, resolveu dar uma ajudinha, e começou a liberar a memória. A Sra. Compulsiva está em crise de abstinência por esses dias, porque, inclusive, conseguiu preencher a capacidade da máquina fotográfica também.

E haja memória...

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Sabor em vasos


Há tempos venho alimentando o desejo de ter meu próprio herbário em casa. Nada melhor para quem adora cozinhar, ter ervinhas frescas à mão. Então, enveredei-me por este caminho de vasos, pazinhas, terra preta, adubo, luvas e mudinhas, e mergulhei de cabeça nesse delicioso passa-tempo. Erva-cidreira, capim-santo, hortelã da folha miúda, hortelã da folha larga, manjericão, manjericão roxo, alecrim, orégano, menta, já fazem parte do meu pequeno acervo, que a cada dia cresce mais e mais.
São muitas as vantagens de se ter essas plantinhas em casa, além do frescor e do sabor incomparáveis que damos aos pratos, é possível decorá-los, dando-lhes um toque especial e ainda fazer chás para quase tudo.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Flautas Doces

Não só em concertos se pode ouvir o som suave de uma flauta doce.

O som que vem dessas flautas pode ser ouvido por quem as degusta, em qualquer lugar.

Com uma simples mordida, posso ouvir seu som de crocância e maciez simultâneo, acompanhado do doce sabor de seu recheio.

Esses Pastéis de Santa Clara, chegaram em minhas mãos através da Marta (a moça fazedora de Pão de Mel) e produziu um som próprio, característico, só possível de ser ouvido com o coração.

Obrigada Marta, mais uma vez, pela sua doce lembrança.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Nunca subestime uma lanchonete...

Ontem, acordei super atrasada.
O marido precisava trabalhar e eu precisava levá-lo ao trabalho, para poder, então, fazer as compras da semana. Nesse corre-corre, saí de casa sem tomar café, apenas com um copo de suco na barriga. Tentei a lanchonete mais perto do trabalho do marido pra ver se conseguia comer alguma coisa antes de encarar o supermercado. Para a minha surpresa, a lanchonete, que estava acabando de abrir, só tinha coxinhas, risoles e pastéis, e claro, não rolava tanta fritura logo no café da manhã.
Decidi que arriscaria outro lugar, onde pudesse matar, de vez, a minha fome matinal.
Estava tão preocupada com a hora e mal percebi que já estava no supermercado empurrando carrinho. Fui direto para a lanchonete do próprio supermercado, como minha única opção. Ao chegar lá, a vitrine mostrava risoles, coxinhas, folhados, sanduíches, pastéis, croissants...
Coxinhas, risoles e pastéis já haviam sido riscados da minha lista.
Restou os croissants, salgados folhados é verdade, mas, naquele momento, pareciam-me os mais saudáveis. Escolhi croissant misto e torci para que tivesse feito uma boa escolha.
Ao morder aquele pão, ainda quente, vi sair de dentro um ar fumegante e perfumado, e as finíssimas camadas da massa folhada se abrirem uma a uma, macias por dentro e crocante por fora. Dentro, o recheio simples, queijo muzzarela e um rolinho de presunto (de boa qualidade) se esparramavam a cada mordida.

Sempre subestimei lanchonetes de supermercado por achar que nunca encontraria bons produtos feitos em grande escala.
Nada como ser surpreendida...

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

O Plágio de um Prato

Dando continuidade ao meu final de semana de experimentos na cozinha...
Chegou a vez de eu tentar desenvolver uma receita simples mas que faz o maior sucesso, num restaurante de comida oriental aqui em Maceió, o New Hakata.
O carro chefe do restaurante é o Salmão grelhado na chapa com legumes (ou batatas fritas). Um prato que não leva muitos ingredientes, mas que por ser um prato relativamente saudável e saboroso, é o queridinho dos clientes.
Eu utilizei o que eu tinha na geladeira, portanto, alterando e/ou acrescentando alguns elementos na receita.
O prato não ficou idêntico, como não poderia ficar, mas foi aprovadíssimo pelo marido.

Numa frigideira antiaderente, eu coloquei um pouco de óleo e deixei dourar (um lado por vez, sem ficar mexendo) as postas do salmão temperadas apenas com sal. Reservei. Na mesma frigideira, coloquei brócolis cozido e picado, berinjela picada e repolho branco e roxo, fatiado bem fininho. Refoguei tudo, temperei com gergelim e sal.
Dispus em pratos de cerâmica fazendo uma caminha para o peixe.
Sirva com arroz branco (de preferência oriental ) e shoyo para temperar.

P.S.: Acho que para realçar ainda mais o sabor da receita, creio que o restaurante deva utilizar em vez de sal, glutamato monossódico, o chamado ajinomoto.
P.S2.: A receita original de legumes refogados, leva apenas repolho branco fatiado e cenoura ralada. É só substituir.

Para todos os sentidos...

Minha irmã ainda morava em SP quando nos levou para conhecer
a exótica comida do
TANTRA Mongolian Grill.
Um restaurante bacanérrimo, de decoração temática à meia luz, que oferece, além de um mix afrodisíaco de temperos, carnes exóticas e opções vegetarianas; atrações diárias (como performance aérea, mulher encantadora de serpente e malabarismo com fogo), resultado da bagagem cultural do chef e proprietário do lugar.
Boa parte da cozinha do restaurante funciona no salão principal, onde se encontram dispostos em um buffet refrigerado, os ingredientes e as carnes que serão utilizados na confecção dos pratos pelo próprio cliente e mais uma mesa repleta dos mais variados temperos. Uma vez montado o prato cru, é a vez dos "chapamans" entrarem em ação para finalizarem o prato
na big-mega chapa do restaurante.
Como diz slogan do restaurante: Lá "você veste o chapéu de chef e prepara seu prato segundo seu gosto e instinto".
Não sabe por onde começar?
As receitas ficam pregadas na parede sobre o buffet para quem quiser dar uma espiadinha...
Um lugar que vale a pena conhecer.
Recomendadíssimo.

Anos depois...inspirada na cozinha do Tantra, resolvi arregaçar as mangas e testar (em casa mesmo) as combinações de ingredientes e temperos, pra ver no que dava.
Enquanto a chapa esquentava, literalmente...
Eu, com a ajuda do marido, separei várias cumbuquinhas e em cada uma delas coloquei os ingredientes picados ou fatiados e os temperos; dispus sobre a mesa, para que fossem montados os pratos conforme a imaginação mandasse.
Chapa quente, mesa organizada, utensílios a postos, hora de começar a montar os pratos.

O mais legal de tudo, é que nenhum prato sai igual ao outro (a não ser que se anote), uma vez que, dos ingredientes e temperos utilizados à quantidade desejada, vai da acordo com o momento, com a inspiração de quem faz ou do que se deseja comer.

Confesso que o meu primeiro prato saiu altamente picante (foram utilizados 4 elementos "quentes": pimenta calabresa, gengibre, curry e páprica picante), mas nada que viesse a atrapalhar o sabor marcante do resultado final. Já no segundo, peguei mais leve e fui de uma versão mais light, com menos temperos, mais legumes e apenas carne de salmão.

A graça e o prazer dessa cozinha está em criar seu próprio prato, ali, na hora, sem medos.
É escolher as combinações que melhor lhe agradam ou lhe instigam e pá-pum, provar cada delícia.

Segue a listinha de ingredientes e temperos utilizados:
- Camarão;
- Frango em cubos;
- Salmão em cubos;
- Brócolis picados;
- Repolho branco fatiado;
- Repolho roxo fatiado;
- Tomate fatiado;
- Cenoura ralada;
- Cebolinha picada;
- Cebola roxa fatiada;
- Berinjela picada;
- Gengibre ralado;
- Castanha de caju picada;
- Gergelim;
- Leite de coco;
- Vinho Branco;
- Azeite;
- Manteiga (para untar a chapa);
- Canela;
- Pimenta do Reino Branca;
- Pimenta do Reino Preta;
- Pimenta Calabresa;
- Páprica Doce;
- Páprica Picante;
- Molho de Pimenta;
- Curry

Os ingredientes

O Preparo

O Prato

A Prova


Restaurante TANTRA Mongolian Grill

Rua Amaro Cavalheiro, 168 - Pinheiros

Tels.: (11) 3846-71 12 e 3842-8874

http://www.tantrarestaurante.com.br/

Porque eu aaaaamo pitanga!!!!

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Feliz 2008 (Tudo por um biscoito...)






Não foi à toa o olhar de desconfiança (primeira foto) da minha boxer

ao ouvir de mim a seguinte proposta*:

- Se você deixar eu colocar os óculos para as fotos, te dou um biscoito...

Ela deixou, eu tirei as fotos, ela ganhou a recompensa

e vocês foram contemplados com algumas das nossas travessuras.

*Sim, eu converso com os animais... :)