sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Arroz + Soja



Fuçando novos produtos nas prateleiras do supermercado, me deparei com esse arroz "7 cereais + soja".

Adepta ao uso do arroz integral que sou, comprei, provei e aprovei o produto, que tem, assim como as demais marcas de arroz integral disponíveis no mercado, fácil preparo, sabor e textura semelhantes.

Se você ainda não provou, vale a pena conferir!!
Mais uma opção para quem deseja manter uma alimentação mais saudável.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Deu na Folha de SP


"Método que dá notas a alimentos de acordo com nutrientes benéficos e prejudiciais à saúde ajuda a orientar escolhas em supermercados norte-americanos.

Frutas e vegetais que receberam pontuação máxima (100) dos pesquisadores da Universidade Yale (EUA).

Em vez de buscar complexas informações nas embalagens durante a compra do mês, escolhem-se os alimentos por notas estabelecidas por um grupo de especialistas -quanto mais alta, melhor. No carrinho, vão todos os vegetais com nota cem -e o coco fica de fora, já que sua pontuação é 24. Para o sanduíche, presunto no lugar do salame, pois são 27 pontos contra 7. Parece bem mais simples, não? E já é um parâmetro para os consumidores escolherem alimentos em diversos mercados dos Estados Unidos.
Pesquisadores da Universidade Yale desenvolveram um sistema de pontuação de alimentos, o "Overall Nutritional Quality Index" (índice de qualidade nutricional global, em inglês), ou "NuVal System". Para chegar aos números, eles relacionaram mais de 30 elementos presentes nesses alimentos. A pontuação do produto foi estabelecida com a divisão dos teores de bons nutrientes, como vitaminas, fibras, minerais e antioxidantes, pelos níveis daqueles maléficos à saúde, como a gordura saturada, o sódio e o açúcar.Nenhuma surpresa no topo da lista: somente 15 vegetais e frutas receberam nota cem, já que os níveis de componentes pouco saudáveis são baixos nesses alimentos -perderam pontos aqueles com poucos nutrientes, como a alface americana (82), e com mais calorias do que os "concorrentes", como ocorreu com o maracujá (78). Mas somente o coco teve nota baixa nessa categoria, por conta de sua quantidade de gorduras -conseguiu somar apenas 24 pontos.A nota de partida das carnes foi mais baixa, pois elas contêm teores mais elevados de gorduras e, no caso dos embutidos, alta concentração de sódio. Por isso -e também porque os níveis calóricos ajudam a decrescer as notas-, os pesquisadores não recomendam que as pontuações sejam comparadas com outras categorias, mas sim que sejam referência na hora de escolher um produto de seu próprio grupo. Nessa categoria, o peito de peru sem pele foi o vencedor, com nota 48.Os últimos da lista são alimentos muito pouco nutritivos: refrigerantes e uma marca norte-americana de picolés para crianças, com somente um ponto, e torta de maçã e biscoito "cream cracker", com dois pontos cada.Além dos nutrientes, foi considerada a relação desses elementos com condições de saúde específicas. Por exemplo, a gordura trans tem forte associação com problemas cardiovasculares -o que pesa para diminuir a nota de um alimento.
Em contrapartida, a qualidade dos macronutrientes (gorduras, carboidratos, proteínas) e o índice glicêmico também foram considerados e contribuíram para melhorar a pontuação de alguns produtos. "Era claro que o consumidor médio poderia se confundir ao ler rótulos para identificar a escolha mais nutritiva. Esse sistema possibilita às pessoas que melhorem sua dieta e saúde, com informação especializada de uma só vez", afirmou à Folha o especialista em medicina preventiva David Katz, líder do trabalho e diretor do Yale Prevention Research Center.Com base nessas informações, é possível entender por que o bacon -vilão para quem quer controlar o colesterol- está à frente do chocolate amargo e do pão branco. "O bacon fornece proteína, então pode ter maior valor nutricional do que o pão. Alguns chocolates amargos serão melhores do que o bacon, outros, piores. Tudo depende do coeficiente total de benefícios contra nutrientes ruins", argumenta Katz. Estão sendo analisados cerca de 50 mil alimentos in natura e industrializados. Para aqueles que já foram estudados, de acordo com Katz, há notas disponíveis ao lado da etiqueta de preços nas gôndolas ou em panfletos em vários supermercados americanos.A idéia de ressaltar os nutrientes gerais dos alimentos agrada à nutricionista Virgínia Nascimento, vice-presidente da Asbran (Associação Brasileira de Nutrição). "Essa pesquisa objetivou a prevenção e o tratamento de doenças crônicas, quando se avaliou o aumento do consumo de alimentos industrializados e a diminuição dos naturais. Os pontos tornam mais claro o papel de cada alimento para o organismo e não consideram somente componentes alimentares que geram calorias", diz.Ajuda, mas não bastaAinda que seja uma ferramenta eficiente para fazer boas escolhas alimentares, o sistema de notas não é suficiente, argumenta Tatiana Scacchetti, nutricionista clínica do Hospital Israelita Albert Einstein. "É um método razoável, mas nunca será possível preencher todas as necessidades nutricionais em um alimento, nem em dez. É preciso saber para que um alimento é bom ou o que traz de ruim", diz. Mais do que comparar um alimento com outro, o consumidor precisa saber montar um cardápio equilibrado, que englobe todos os grupos alimentares.Nessa mesma linha, o método de Yale apresenta ainda outro problema: ocasionar limitação do consumo de produtos que fornecem substâncias importantes e não trazem riscos a pessoas saudáveis. "Não podemos condenar os alimentos. Por que não comer coco se não tenho colesterol alto? Por que não consumir pão branco se não tenho diabetes? O sistema de notas engessa o poder do alimento. A escolha deve levar em conta o estilo de vida da pessoa", diz a nutricionista Rosana Perim, gerente de nutrição do HCor (Hospital do Coração).Para ela, a pirâmide alimentar ainda é a melhor forma de fazer boas escolhas. Ao separar alimentos por grupos e indicar as porções diárias, esse sistema ajuda o consumidor a planejar suas refeições.Na base da pirâmide estão fontes de carboidratos, como cereais e tubérculos, que devem ser ingeridos em maior quantidade, e no topo estão doces e gorduras, que não devem passar de duas porções por dia."O que eu acho interessante em um plano alimentar é um guia que sugira a ingestão diária por grupos, porque não concordo com a idéia de comparar todos os alimentos", afirma Perim.Enquanto não há sistema semelhante no Brasil, três nutricionistas elaboraram, a pedido da Folha, uma lista com dez alimentos que consideram essenciais à dieta. Procure incluí-los com freqüência no carrinho do supermercado. "

Alguma novidade?!
Fala sério, somos todos adultos para saber o que vai bem e o que não vai bem no carrinho...

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Intercâmbio Cultural

Muitas vezes passamos por experiências que, a princípio, julgamos ser negativas. Com o passar do tempo, vimos que "até que não foi tão ruim assim" ou, simplesmente, damos um novo significado e a enquadramos como mais uma experiência que enriqueceu nossa história, nossa vida.
Essa história começa quando há alguns meses, depois de ter recebido a notícia de que eu estaria grávida, decidimos (eu e o marido) que era hora de dispensarmos nossa diarista e contratarmos uma empregada fixa, que assumisse nosso lar doce lar nas tarefas diárias.
Foi quando eu, com 3 meses de gestação, contratei uma moça que se enquadrou no perfil que estávamos procurando e iniciei o bom e velho treinamento por qual toda boa dona de casa passa, o de preparar sua secretária para os afazeres domésticos, deixando as coisas do jeitinho que os donos da casa gostam. Lá se foram algumas semanas de "treinamento" e um investimento de que tudo correria bem conforme o acertado. Ela cuidaria da casa enquanto eu me ocuparia com a gestação e me prepararia melhor para receber nossa filhinha.
Pois bem, quem já teve que contratar empregadas domésticas sabe o quanto é difícil administrá-las e ainda assim não temos garantia nenhuma de que tudo correrá às mil maravilhas...
Passados alguns meses... e justo na semana em que eu já estava com 7 meses, com os convites do chá de bebê entregues, um serviço de gesso sendo executado no quarto de bebê e com um pintor prestes a entrar na minha casa com seus pincéis, tintas e apetrechos, recebo a agradável notícia de que aquela mulher, que havia me prometido juras de fidelidade durante a minha gestação e após ela, disse que estava indo embora porque havia encontrado outro emprego.
E eu como é que fico? Fico com cara de pastel, a ver navios a essa altura do campeonato com tantas coisas pra resolver e administrar sozinha justamente na hora em que eu mais precisava de alguém.
Passada a semana estressante entre a correria e as ligações sem fim no intuito de encontrar alguém que pudesse, urgentemente, me socorrer e me tirar dessa escuridão, eis que surge uma luz no fim do túnel, melhor dizendo, uma indicação por uma prima.

E assim, Josefa (Zefa ou Zefinha), entrou na minha vida.
Além dos requisitos básicos exigidos por qualquer dona de casa (saber lavar, passar, cozinhar, gostar de crianças - no meu caso, cuidar da casa), algumas exigências eu tinha, digo, eu tinha porque, depois de Zefa, muita coisa mudou...
1. Não pode ter medo de cachorro (eu tenho uma boxer), 2. saber ler e escrever (para poder fazer comidinhas novas, anotar recados...).
Zefa sabe fazer o básico, mas tem medo de cachorro e não sabe ler nem escrever...
E agora?! O que fazer?! Dou ou não dou uma chance pra moça?!
Dúvidas permearam meu juízo por dias até eu finalmente me convencer que era preciso dar uma chance para uma mudança radical nos meus conceitos, deixar o preconceito e o conforto de lado e partir para uma experiência absolutamente nova, quebrando todos os meus paradigmas.
Seu primeiro dia de trabalho me fez enxergar as coisas com outros olhos.
Sem nunca ter tido sua carteira de trabalho assinada nem de ter recebido um salário mínimo durante toda a sua vida, apesar de trabalhar desde os 8 anos de idade, fui surpreendida com o sorriso de felicidade no rosto dela ao saber que teria esses "benefícios" ao ser contratada por nós. Sua felicidade era tanta que, seu hábito de esconder o rosto ao sorrir por sentir vergonha ao mostrar sua boca incompleta pela falta de dentes, iluminou o rosto sofrido, mas ingênuo, daquela que sempre sonhou com dias melhores e que aquele dia, sim, estava chegando... Apenas uma oportunidade de trabalho "fixado" era tudo o que ela queria...
Eu, do outro lado, procurava não me envolver, nem me emocionar com as histórias de vida que Zefa contava (e conta), mas tem sido difícil não me comover com tantos contrastes entre nós.
Morando num bairro pobre, e sem ter tido oportunidade de trabalhar por muito tempo em lugares fixos (o máximo que fez até hoje foi trabalhar com "bicos"), Zefa me surpreendeu ao dizer que nunca havia visto e muito menos comido uma couve-flor, aliás, não conhecia o legume nem sabia seu nome...
Dentre outras coisas que me surpreenderam está a sua linguagem própria de falar, seu vocabulário de "outro planeta" e como isso, tem me enriquecido diariamente.
Como se não bastasse, tem uma dificuldade enorme de aprender, memorizar e pronunciar palavras tidas, por nós, como simples e que já fazem parte do nosso cotidiano.
Brócolis, na versão Zefa, é "Bróco" (ela também nunca havia visto um antes).
Orégano é orega.
E por aí vai...
Por mais que eu ensine, soletre e repita, sua língua tem vida própria, trava, engancha, e lá se vai todo o meu esforço...
E ainda tem um repertório de coisas com os nomes trocados ou com nomes próprios...
Frigideira é "assadeira".
Assadeira é "Palafrão".
Qualquer prato principal do almoço é "Mistura".

Hoje ando com meu caderninho mental anotando tudo de "novo" e com uma curiosidade enorme pra desvendar mais palavrinhas novas...
Como diz Fernando Anitelli: " ... Mas quando alguém te disser tá errado ou errada, que não vai S na cebola que não vai e não vai S em feliz, que o X pode ter som de Z e o CH pode ter som de X, acredito que errado é aquele que fala correto e não vive o que diz..."

Sábias palavras...

Zefa, tem muito o que ensinar... eu, tenho muito o que aprender...

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Novo Programa

Se você é fã como eu dos programas gastronômicos da GNT, vai ficar fã de mais um deles...
Dia 14 de novembro, às 21h30, estréia o mais novo programa gastronômico do canal:
o "COMIDA.ORG".
Quer saber mais sobre o programa? Tá tudo aqui, de bandeja pra vocês!!
"Produtos orgânicos são os astros da série inédita“Comida.Org”
estréia dia 14 de novembro, às 21h30.
A cada episódio, quatro jovens chefs têm o desafio de preparar
receitas usando somente produtos orgânicos.
O resultado será experimentado em uma refeição às escuras
por parte dos apresentadores do canal.
Os convidados do banquete orgânico não têm qualquer informação prévia sobre o que vão comer ou sobre quem vai preparar as receitas.
O elemento surpresa dá o tom descontraído e real
das reações positivas e negativas diante dos pratos.
Para o desafio, o canal convocou quatro chefs que prepararam receitas sofisticas e saborosas somente com ingredientes orgânicos.
Felipe Bronze, Helena Rizzo, Roberta Ciasca e Checho Gonzales
vão para a cozinha do “Comida.Org”.
No cardápio, pratos como cherne no vapor de baunilha e hibisco com espuma de couve-flor e redução de beterraba (receita de Bronze), raviolis de pupunha e abóbora com castanha do pará e manteiga de sálvia (Rizzo), salada provençal com queijo de cabra e farofa crocante (Ciasca), e ceviche morno de camarões com batata baroa (Gonzales).
À mesa, a avaliação dos pratos fica por conta de convidados muito especiais.
No primeiro programa, Taís Araújo, Betty Lago e Ingrid Guimarães provam – e aprovam
– as receitas de Felipe Bronze.
“Comida.Org” receberá ainda Patricya Travassos, Mariana Weickert, Chris Nicklas, Lilian Pacce e Maitê Proença, entre outros.
“Comida.Org” estréia dia 14 de novembro, às 21h30, na GNT.


segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Arrrrrggghhhhhhhh!!!!

Aqui na minha cidade é bastante comum comprarmos peixe fresco em "balanças" instaladas nas praias para facilitar o acesso entre consumidores e pescadores locais na venda de seus pescados. Ocorre que nem sempre a compra é possível de ser realizada, pelo menos por mim, pelo fator determinante: higiene. Esse fim de semana mesmo, estava desejando provar uma receita de peixe oriental (no forno com gengibre e shoyo) e decidir adiar meus planos por ficar impraticável a compra do peixe nas condições de venda em que ele se encontrava. Peixes com forte odor cobertos de moscas, diga-se de passagem, as verdes!!! (argh!!), sendo oferecidos sem nenhum controle de higiene. Não havia, sequer, um lixeiro com tampa por perto, nem nenhum vestígio de que houvesse passado por ali algum tipo de higienização do local.
O lugar fedia a peixe, obviamente, mas não como um lugar em que se sentia o cheiro salgado do mar, o lugar mais parecia um cemitério de peixes.
Ficou com nojo? Imagina eu tentendo comprar meu almoço de sábado...
Definitivamente, pra mim não dá,...
E haja estômago para encarar isso...