terça-feira, 25 de março de 2008

Mundo Cão


Apesar de saber que o consumo de carne canina pelos humanos é bastante comum em muitos países orientais e de que tudo é uma questão cultural, ainda me chocam imagens como esta registrada em Seul, na Coréia do Sul,
durante uma manifestação de ativistas pró-direitos dos animais:
um cão carregando uma placa com os dizeres: "Não me coma".
Ainda precisa pedir?! ...
*As autoridades da cidade vão propor ao governo do país
que os cães sejam categorizados "animais domésticos"
para tentar melhorar as inspeções sanitárias.

Fonte: Terra

Arte Comestível

Na semana passada, o portal Terra divulgou fotos de um sushi-man-artista
capaz de reproduzir obras como "Os Girassóis" de Van Gogh,
só que feitos de sushi e sashimi.
Os pratos-obras de arte impressionam.
Dá dó até de comer...

segunda-feira, 24 de março de 2008

Novidade nas prateleiras

Recém lançado no Recife, o livro do jornalista Bruno Albertim, "Recife - guia prático, histórico e sentimental da cozinha de tradição", traz, nas suas 162 páginas, indicações de estabelecimentos (bares, restaurantes, botecos, pés-sujos) visitados pelo próprio autor que buscou fazer uma abordagem de qualidade da culinária pernambucana.
São 30 estabelecimentos e 32 receitas, incluindo, pratos clássicos locais como buchada, sarapatel, cozido pernambucano, arrumadinho, farofa de bolão, peixada, agulha frita, camarão ao alho e óleo e receitas do litoral e do sertão, que recheam este guia de dar água na boca e
encher os olhos com suas belas fotografias.
"Sabemos que por traz de cada panela tradicional desta cidade, existe a história de um cozinheiro, nem sempre consagrado pela mídia, mas, seguramente, notabilizado, literalmente, pela boca do povo.
Bruno Albertim compartilha da idéia de que um povo que não cuida de seu patrimônio culinário, corre sério risco de perder a identidade."



Recife - Guia prático, histórico e sentimental da cozinha de tradição
Bruno Albertim, 162 págs., formato 14cm X 21cm
À venda nas livrarias Cultura e Saraiva
R$ 35,00

Fonte: Jornal do Comércio

domingo, 23 de março de 2008

O tal do bacalhau

Eu nunca havia comprado bacalhau pra tentar fazer em casa. O máximo que eu fazia era procurar um restaurante português bacana para comê-lo quando a vontade batia ou esperar o ano inteiro pelo Natal para poder comer o bacalhau que só a minha mãe sabe fazer.
Pois bem, com uma inquietação que me é peculiar, resolvi encarar o desafio de comprar o tal do bacalhau para prepará-lo em casa, dando minha cara a tapa pra ver no que daria a receita. Escolhi o tão apreciado "Bacalhau com Natas", receita dada por Delfina Cunha, proprietária do restaurante Portucale, em São Paulo, e tirada de uma das minhas empoeiradas revistas Cláudia Cozinha arquivadas no meu escritório.
Tive muitas dúvidas, senti até frio na barriga, mas, encarei o desafio e gostei do resultado.
Agora poderei dizer que na minha "receitografia" de cozinheira amadora consta o item bacalhau.
E se eu, que nunca tinha aberto as portas da minha cozinha para o sr. bacalhau adentrá-la, consegui fazê-lo, você também poderá. Palavra de uma cozinheira (agora) destemida.
Que venham as próximas receitas!!!

Bacalhau com Natas

Ingredientes:
* 700g de lombo de bacalhau em postas
* 6 batatas grandes sem casca
* 1/3 x de azeite
* 1 cebola média picada
* 2 dentes de alho picados

P/o Creme de natas:
* 3 col (s) de maisena
* 1 col (s) de manteiga em temperatura ambiente
* 1 col (s) de mostarda
* sal e pimenta do reino a gosto
* 4 x de leite
* 1 lata de creme de leite
* 1/2 x de parmesão ralado

P/ fritar:
* 3 x de óleo

Preparo:

Dessalgue o bacalhau colocando-o num recipiente com água o suficiente para cobri-lo por inteiro e troque a água freqüentemente (dependendo da espessura do peixe poderá levar mais ou menos tempo, quanto mais alto o filé, mais tempo ficará de molho).

Desfie a carne do bacalhau, retirando pele e espinhas e reserve.

Corte as batatas em cubinhos e reserve.


Frite as batatas em porções pequenas, em óleo bem quente, até dourar.

Retire com uma escumadeira e deixe escorrer sobre papel-toalha.


No mesmo óleo, frite o bacalhau (também em porções pequenas) já desfiado até dourar ou se preferir, frite o filé inteiro e desfie, depois de frio, em lascas.

Escorra em papel toalha.

Pique a cebola e o alho e refogue, em outra panela, no azeite por uns 5 minutos ou até a cebola ficar macia.

Junte o bacalhau e a batata e misture tudo muito bem.

Transfira para a travessa onde será servido o prato e reserve.

Para o creme de natas, você vai precisar misturar em uma panela a maisena, a manteiga, a mostarde, a pimenta, o sal, o leite e o creme de leite.

Levar tudo, em fogo baixo, mexendo sempre até ferver.

Enquanto você prepara o creme, aqueça o forno em temperatura alta.

Espalhe o creme de natas por cima do bacalhau, polvilhe o queijo parmesão ralado e leve ao forno por 15 minutos ou até dourar a superfície.

Sirva imediatamente.

De preferência, com um bom vinho verde.

Bom apetite!!

terça-feira, 18 de março de 2008

Olivier, Fusca e Fogão

A semana começa com a estréia do espetáculo "Olivier, Fusca e Fogão" do padeiro-chef-apresentador-galã Olivier Anquier, no palco do Teatro Aliança Francesa em São Paulo. Nada de personagens da ficção ou elenco de atores experientes, quem assume o palco, ou melhor, o fogão, é o chef, que tem uma visão diferente do projeto ao dizer "Teatro não pode ser. Não tem representação de personagem. Interpreto o que eu sou, sem nenhum artifício ou fantasia. Sou incapaz de inventar um personagem de ficção, não consigo decorar três linhas. Só se for esse personagem que criei ao longo dos anos."
Dos "causos" colecionados ao longo de décadas de viagens pelo Brasil a bordo de um fusca verde (o qual ele dirige até hoje pelas ruas de SP) e apresentados em seu programa de televisão "Diário do Olivier", e de sua performance, o chef faz uma aula-express de truques para quem deseja descomplicar algumas receitas na cozinha.
Não bastasse aprender com ele dicas ao vivo, Anquier convida espectadores a subir no palco e colocar a mão na massa, dando como recompensa o prazer de provar as receitas feitas em cena enquanto o público de 230 pessoas babam ou apenas se consolam com o pão e queijo servido na entrada.
É...Olivier faz bem para os olhos e para o estômago também...
OLIVIER, FUSCA E FOGÃO
Estréia: 16/03
Temporada: de 16/03 a 01/06
Sex e Sáb - 21h
Dom - 18h
Teatro Aliança Francesa - R. General Jardim, 182, Vila Buarque.
Tel.: (0xx11) 3188-4141
Ingresso: R$ 60,00
Acesse ao vídeo com trechos do espetáculo:
* Quem desejar conversar com Olivier,
Hoje (dia 18) a partir das 19h no Bate Papo da UOL.
Fonte: Uol

sexta-feira, 14 de março de 2008

Ói eu aqui trá veiz...

Eu sei, eu sei, a semana passou e nada de post novo aqui no blog.
E vocês, leitores assíduos, aguardavam por novidades a cada acesso e nada de novo...
Minhas mais sinceras desculpas.
Não fosse a semana repleta de compromissos, eu estaria aqui, diariamente, escrevendo pra vocês, mas, de fato, não foi possível. O máximo que eu consegui foi conferir os recadinhos deixados e, de relance, dar uma espiadinha rápida nos blogs amigos.
A semana passou e junto com ela os compromissos, a parte boa é que volto a escrever hoje trazendo mais novidades pra vocês.
Aguardem.
Um abraço a todos.

quinta-feira, 6 de março de 2008

Dias de Feira

Duas grandes feiras, que acontecem em SP, prometem abalar as estruturas de gourmets e afixionados por coisinhas para a casa:

A 36a edição da Gift Fair Brazilian Internacional, que teve início no dia 03, e que, infelizmente, encerra hoje, no pavilhão da Expo Center Norte.

E a 3a edição do Restaubar, feira que trará novidades para os setores de bares, restaurantes, cafeterias, casas noturnas e pizzarias, que acontece nos dias 7, 8 e 9 de abril no transamérica Expo Center. "Serão 120 expositores divididos entre alimentos e bebidas, equipamentos, cozinhas profissionais, refrigeração, acessórios, utilidades e utensílios, mobiliário, automaçã comercial, uniformes, displays, embalagens, logística, design, decoração, paisagismo, som e iluminação, brindes e promoções e serviços.
Em comemoração ao centenário da imigração japonesa no Brasil, acontecerá o Festival da Cultura e Culinária Japonesa. Durante o evento, chefs renomados da cozinha japonesa farão uma releitura da cozinha oriental e apresentarão seus pratos para degustação dos visitantes."
A programação completa da feira você confere no site:



Abaixo, fotos de alguns produtos que estão expostos na Gift Fair.
É de encher os olhos...




Linha Bistrô da Ou.


Linha Folk da Oxford.



Linha Exotic da Schmidt.




Souplats da Urban.


GIFT FAIR BRAZILIAN INTERNATIONAL

De 03 a 06 de março

Expo Center Norte - SP


RESTAUBAR

De 07 a 09 de abril

Transamérica Expo Center - SP



Fonte: Revista Casa Cláudia e Site Gastronomia e Negócios

quarta-feira, 5 de março de 2008

Ainda divagando sobre o adoçante...

Das tantas pessoas pegas de surpresa com o resultado da última pesquisa científica sobre o adoçante, sou uma das que, pouco ou nada, pra ser mais precisa, terei que mudar meus hábitos alimentares depois da publicação desse estudo. A razão é muito simples: Eu NÃO GOSTO de adoçantes. Não consumo adoçante de tipo algum, nenhum desses produtos que me venha lembrar o gosto amargo de remédio que eles têm, nada diet ou light. E não adianta me dizer que é pra eu mudar de marca, que o adoçante tal é melhor que o qual (qualquer relação com alguma marca é mera coincidência...). Pra mim, é tudo a mesma coisa, seja ele feito de sacarina, frutose, stévia, ou de qual substância for. Não vejo por quê consumir, desenfreadamente, esses produtos, que não por indicação médica.
Açúcar ou adoçante? Nenhum dos dois. Fico com o café amargo, o suco sem gosto ou o chá sem graça. Mas fico feliz. Quando posso, tomo com açúcar mesmo sem um pingo de remorso na consciência. Sou adepta ao uso moderado das coisas. E em todo caso, prefiro açúcares mais brutos como o mascavo ou o demerara, melhor ainda se forem orgânicos.
A receita para se manter dentro do peso ideal ainda continua sendo alimentação balanceada e exercícios físicos. Alguém aí falou em se manter em forma sem sacrifícios?!
A pesquisa revelou que o mecanismo que o adoçante adota para manter o organismo longe dos pesos extras é o sistema da "enganação", mandando uma mensagem para o cérebro de que o alimento ingerido não tem aquela quantidade de calorias e sim uma quantidade bem menor. Resultado, o cérebro não reconhece a informação, desregula seu "identificador de calorias" e termina por fazer o corpo engordar ainda mais.
De forma intuitiva, nunca gostei de adoçantes, talvez, por entender que é melhor encarar a realidade e deixar de querer enganar a si mesmo.


P.S. Nada pessoal, ok?!

Dieta dos Pontos: eu já recorri a ela!!

Nunca fui a favor de dietas radicais. Dieta da Lua, dieta das uvas, dieta de south beach, dieta líquida, dieta das sopas, de shakes, do Dr. Atkins, do Dr. Fulustreco dos Grudes, dieta de..., dieta da..., dieta do...
Mas tem uma que sempre recorro quando o zíper da calça teima em emperrar no meio do percurso ou quando depois de vestir uma roupa, pareço ter passado por uma embaladora de café a vácuo...
É a tal da "Dieta dos Pontos".
Talvez por permitir que se coma de tudo (essa é da linha não-radical), ela funcione sem prejudicar a saúde.
O único pró é você ter que andar com uma cadernetinha anotando tudo o que você coloca na boca, do chiclete ao sanduíche, da água de coco ao conteúdo do seu prato no self-service.
Almoço: Uma colher de arroz integral, 5 colheradas de salada, 1 filé de frango grelhado de 200g, 1 fatia de pudim, ... Dá uma conferida básica na tabelinha de equivalências e calcula o total de pontos ingeridos, respeitando-se o limite diário de pontos por dia.
Sem contar com o medo constante de ser pego por um amigo carregando na bolsa uma cadernetinha "delatora" como quem carrega um produto contrabandiado longe dos olhos da fiscalização. Já pensou se descobrem a tal caderneta na bolsa?
É motivo pra 10 anos de azaração, daquela sem direito ao contraditório. Eis a prova cabal!!
O quê? Você também já recorreu a ela?!
E agora? Tá se sentindo melhor?!

"Amarga descoberta científica"

Recentemente, descobriu-se, para a surpresa e decepção de muitos, que a sacarina, substância presente em certos tipos de adoçantes, engorda mais do que o abominável, discriminado e temível açúcar.
É sobre isso que Marcelo Coelho, colunista da Folha de SP, fala nesse texto publicado hoje pelo jornal paulista.

"BEM QUE eu desconfiava. Passei anos consumindo chicletes sem açúcar e refrigerantes light, sem que a balança registrasse qualquer esperança de emagrecimento. Pesquisadores de uma universidade americana, segundo li recentemente, chegaram a uma excelente explicação para esse frustrante fenômeno doméstico. O sabor doce da sacarina envia sinais ao cérebro, preparando o organismo para a ingestão de muitas calorias. As calorias não chegam; o cérebro se desregula, entra em pânico, exige o que lhe foi prometido. Como resultado, o organismo consome mais comida, salgada, doce, amarga ou azeda, pouco importa. Ou queima menos calorias. E o indivíduo que ingere sacarina termina tão ou mais gordo do que antes. A experiência foi com ratos de laboratório. Tudo bem, posso não ser um rato. Mas em matéria de chocolates, tortas ou sorvetes, desconfio que minha voracidade cerebral pode muito bem ser comparada à de um roedor médio norte-americano. A pesquisa haverá de trazer conseqüências terríveis. Nem falo das fábricas de adoçante. Penso no que pode acontecer se a descoberta for aplicada de outros modos. Suponha, por exemplo, que em vez de provar um gole de guaraná diet, você esteja simplesmente vendo, na mesa ao lado do restaurante, um felizardo refestelar-se num caldeirão de fondue de chocolate. Seu cérebro, como o de um camundongo, desejará mergulhar na calda derretida; o mero desejo será suficiente para que o seu organismo extraia, de meia bolacha de trigo integral, calorias suficientes para explodir os botões, que mal e mal se fecham, da camisa que você ganhou no mês passado. Conclusão inevitável: assim como há fumantes passivos, há gordos passivos. Hesito em me incluir tão depressa nessa categoria, mas lanço a advertência. Logo será necessário reservar alas especiais nos restaurantes para os que comem chocolate; um biombo, decorado com hortaliças, evitará a emissão de mensagens indevidas ao cérebro dos tristes obesos presentes no local. Anuncia-se uma mudança de paradigma científico. No futuro, haverá mais remédios para o cérebro, e menos para o resto do corpo. E, menos do que regular nosso metabolismo, talvez a preocupação passe a ser, de agora em diante, controlar nosso desejo. Todo sujeito que luta contra a própria obesidade sempre soube disso, aliás. O problema está nele mesmo. Nenhuma vulgar sacarina poderia ser a poção miraculosa capaz de transformar o seu destino de gordo. Aquelas pérolas turvas, contadas com atenção, nunca substituíram o prazer de um doce; são na verdade um luxo suplementar, que em geral se economiza ("só duas gotas, obrigado"). Não se contam as calorias, contam-se as gotinhas. Talvez os neurocientistas tenham de pesquisar também o efeito calmante, hipotensivo, antiansiógeno da sacarina. A insatisfação cerebral do rato alimentado com esse produto teria de ser comparada à angústia do humano que abandonou, para sempre, a ilusão de um emagrecimento à base de adoçantes. Curiosamente, a pesquisa confirma uma hipótese, à primeira vista alucinada, que li no livro "Mais Sexo É Sexo Mais Seguro" (editora Campus). O autor, Steven Landsburg, é um daqueles teóricos da "freakonomics" que se dedicam a aplicar as leis do mercado aos pequenos problemas do cotidiano. É tão liberalofrênico que considera um absurdo as pessoas fazerem fila para tomar água num bebedouro público; num mundo racional, argumenta, furar filas faria muito mais sentido. Landsburg arrisca a teoria de que a obesidade aumentou nos Estados Unidos porque mais pessoas consomem produtos light e remédios contra colesterol. Acham que estão cuidando da saúde, e terminam pesando 200 quilos. E o McDonald's? É uma das explicações habituais para a engorda geral, que Landsburg descarta. "O McDonald's decidiu, por capricho, tornar todos mais gordos? Ou suas pesquisas de mercado revelaram que clientes maiores passaram a exigir porções maiores? Aposto na segunda hipótese; afinal, o McDonald's era tão ganancioso em 1970 quanto hoje." O raciocínio é difícil de engolir, porque ignora um processo básico do mercado: o da livre concorrência, capaz de estimular que várias redes de lanchonetes entrem em competição no quesito calorias por centavo de dólar. Mas isso é assunto para outro dia; artigos, como hambúrgueres, fazem mal no modelo "supersized". coelhofsp@uol.com.br "

terça-feira, 4 de março de 2008

Alerta!!

É...caros leitores, estão nos tirando, inclusive, o direito de escolher o que vamos comer...Seria isso justo?

"Quinta-feira (dia 28), o Greenpeace International e o grupo GeneWatch UK revelou, através de um estudo, que empresas de biotecnologia agem impunimente enquanto que os casos de contaminação transgênica continuam em escala global, com 39 novos casos em 23 países, o aumento corresponde a mais de 50% em relação a 2006.

A maior parte dos casos, envolve cultivos de arroz e milho, mas também inclui soja, algodão, canola, mamão papaia e peixes.

Em alguns testes realizados no Quênia, variedades de sementes de milho vendidas no país, verificou-se a contaminação de algumas delas, com a variedade MON 810 da Monsanto, proibida no país e banida de diversos outros na Europa, como a França, Áustria, Grécia, Hungria e Polônia.

No Brasil, o governo liberou recentemente essa variedade da Monsanto e uma outra da Bayer.

"O Brasil já tem alguns casos de contaminação em plantações de soja, principalmente na região Sul. Com a aprovação do milho transgênico, o número de casos só tende a crescer, porque o milho contamina muito mais facilmente", afirma Gabriela Vuolo, coordenadora da campanha de Engenharia Genética do Greenpeace Brasil, "e como nem a CTNBio nem o governo brasileiro fizerem regras, que protejam os agricultores e os consumidores, temos uma situação preocupante no país".

Governos de todo mundo negociarão ( dentro do Protocolo de Cartagena sobre Biossegurança) entre os dias 12 e 19 de março em Cartagena, na Colômbia, egras internacionais para definir a responsabilização em casos de estragos causados por organismos geneticamente modificados (OGMs).

Alguns países como EUA, Japão e Nova Zelândia, se opõem a um acordo global desse tipo.

Confira aqui o Sumário Executivo do relatório Registros de Contaminação Transgênica de 2007:

www.greenpeace.org/brasil/documentos/transgenicos/sumario-executivo-do-registro

Ou a íntegra do relatório:

www.greenpeace.org/brasil/documentos/transgenicos/ge-contamination-register-2007 "

Fonte: Gastronomia e Negócios

domingo, 2 de março de 2008

Empreitada na cozinha

Não venho por meio deste comunicar aos leitores que o blog ficará interditado por estar a minha cozinha em reforma. A empreitada de que falo, levou apenas algumas horas e se trata da receita de Bolo de Maçã e Canela, que resolvi fazer este final de semana. A empreitada começa pela composição da massa que leva farinha de trigo integral e que, portanto, não havia como a receita não ficar densa, compacta, pesada. Depois de agregar todos os ingredientes e desistir de mexer com uma colher de sopa (quem teve essa magnífica idéia ?!), só me restou pôr a mão na massa, literalmente. Ao final, depois de algum tempo de trabalho braçal, obtive uma massa digna de ser aplicada em qualquer construção civil, qual não era a sua textura. Fôrma de pudim untada e devidamente polvilhada, chega a hora de espalhá-la na fôrma. Espalhar? Rufam os tambores. Impossível. Se tentasse assim fazê-lo, seria nocaute, na certa, da pobre fôrma de pudim. Recorro mais uma vez a tão sofrida colher de sopa, que exerce, agora, funções de servente de pedreiro: retirar a "argamassa" da vasilha e cimentá-la na fôrma. Etapa concluída, hora de acionar o despertador-sirene de obra para acompanhar os momentos finais e decisivos do trabalho. Enquanto o bolo assa, sou surpreendida pelo perfume de canela que invade a minha casa. Corro para o visor do fogão e percebo que aquela massa, antes, sem elasticidade alguma, começa a ganhar forma e volume, tomando jeito de bolo. Aproximadamente, 1h depois, retiro do forno um bolo perfumado com uma casquinha crocante de açúcar e canela por cima. Deixo-o esfriar e então, sirvo-o para uma amiga, que depois de prová-lo, enche-me de elogios, aprovando a receita.

É...os brutos também são comestíveis...