segunda-feira, 30 de junho de 2008

"Garapa"


"Garapa" é um termo muito comum, utilizado aqui no Nordeste, pra designar uma mistura feita com água e açúcar, geralmente, dada, pelos pais, às crianças famintas, quando não há o que oferecer para elas comerem. E foi esse o nome escolhido pelo diretor José Padilha (o mesmo de Tropa de Elite), para entitular seu mais novo documentário que acaba de concluir.
O filme retrata a situação de miséria vivida por três famílias cearenses, cuja rotina o diretor acompanhou por 30 dias e que muito se assemelha à mesma situação vivida por, no mínimo, 11 milhões de brasileiros (cifra deduzida de recente pesquisa do Instituto Brasileiro de Análise Sociais e Econômicas - Ibase - com os usuários do Programa Bolsa Família).
"Minha idéia era fazer um filme que fosse cru, o mais básico possível em termos de cinema; um filme com fome, tão próximo do cinema verdade como eu conseguisse", diz Padilha. E ainda, "busca resgatar a individualidade dessas pessoas que muitas vezes são olhadas só pela perspectiva macroscópica".



Fonte: Folha de SP



sexta-feira, 27 de junho de 2008

É tudo ilusão!!

Os trabalhos de Julian Beever são de impressionar. Com apenas giz nas mãos o artista é capaz de criar desenhos em 3D no chão das calçadas, com a técnica conhecida como "anamorfose".
Os desenhos levam, em média, 3 dias para ficarem prontos.
É ver para crer!!





Para conhecer mais o trabalho do artista: www.users.skynet.be/J.Beever/pave.htm

Quebrando o gelo

Inaugurado em São Paulo o primeiro bar-feito-todo-de-gelo do Brasil. O Ice Espaço tem 40 metros quadrados de área, divididos entre antecâmara e bar. Na antecâmara, os termômetros marcam 5 graus e é lá onde os clientes recebem as roupas especiais (sobretudo térmico com capuz de pelúcia, botas de pelúcia e luvas) para poderem suportar os -10 graus no interior do bar. A maioria dos drinks da casa são feitos à base de vodka, uma das poucas bebidas que não solidifica a baixas temperaturas.

E aí?! Vai entrar nessa fria?!




ICE ESPAÇO
Rua Purpurina, 46, Vila Madalena.
Tel.: (11) 3034-0529



Fonte: MSN

terça-feira, 24 de junho de 2008

Receita para curar dodói...

Desde domingo minha garganta dava sinais claros de que iria precisar de cuidados especiais. Um banho quente antes de dormir, um par de meias quentinhas para aquecer os pés gelados e um chazinho de alho, limão e mel para tentar frear o resfriado que estava por vir.
Mas, resfriado que é resfriado tem que completar o seu ciclo... de, no mínimo, 3 dias ...
E nessas horas, qualquer aconchego a mais serve, incontestavelmente, de remédio para curar dodói. Eu já havia passado a manhã inteira deitada e almoçado sem querer almoçar, quando meu telefone tocou e uma vozinha (de voz) lá do outro lado anunciou que deixaria aqui em casa uma canjiquinha recém saída do fogo e uma bandeja de pãezinhos de queijo.
E aquele frio, que já dominava meu corpo, foi-se embora, dando lugar a um coração, agora, aquecido...

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Rocambole de Pão

Eu estava ávida por fazer pães caseiros e comê-los bem quentinhos nesse tempo chuvoso que anda fazendo por aqui. Somente na mesma semana, fiz a mesma receita 2 vezes, apenas alterando os recheios. A primeira, eu recheei com mussarela, presunto, azeitonas pretas, tomate, cebola e folhas de manjericão fresco; a segunda, utilizei molho de tomate, fatias de mussarela, frango desfiado, milho verde e orégano.
Por ser uma massa básica e versátil, é possível recheá-la com os mais variados ingredientes, inclusive, doces.

Rocambole de Pão

Ingredientes para a Massa:


* 1 tablete de fermento biológico para pão (ou 1/2 pacotinho = 5g, de fermento biológico seco)
* 1 x (chá) de leite morno
* 3 x (chá) de farinha de trigo
* 1/2 col (chá) de azeite
* 1 col (s) de manteiga
* 1 ovo

Preparo: Dissolva o fermento no leite morno. Em outra tigela, misture a farinha de trigo, o leite, o azeite, a manteiga e o ovo. Com um garfo, faça movimentos circulares para misturar bem.

Numa superfície enfarinhada, sove a massa até que se desprenda das mãos. Se necessário, adicione mais farinha de trigo. Forme uma bola, cubra e deixe descansar por 1h em temperatura ambiente.


Abra a massa com um rolo de macarrão e recorte as sobras das bordas.


Recheie a massa com os ingredientes de sua preferência.

Para uma assadeira ou fôrma untada e polvilhada, transfira o rocambole.
Pincele uma gema de ovo com um pouco de água. Polvilhe queijo parmesão e orégano.

Leve ao forno pré-aquecido por 50 min ou até o pão ficar douradinho.


Corte em largas fatias e sirva ainda quente.



Fonte: Revista Cláudia Cozinha

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Mudando conceitos...

Sou uma pessoa completamente desprovida de qualquer consumismo desenfreado quando o assunto é tecnologia, meu celular não precisa ser de última geração, minha tv não precisa ser tão fininha que mais pareça um quadro na parede, nem meu pc um às da velocidade e o top do mercado. Sério, fazendo o básico, eu já me dou por satisfeita.
Se puder ser melhor...Também não vou ser besta nem nada de rejeitar...
Mas, quando o assunto é cozinha,... a história dá volta de 360 graus...
Eu quero tudo do bom e do melhor, sem nem pestanejar.
E apesar de eu ser meio "pré-histórica" (um pouco de drama não faz mal a ninguém...) tecnologicamente falando, porque de tecnologia eu não entendo bulhufas...
De uma coisa eu sei: Combinar tecnologia com cozinha, afff, aí é covardia...
Olha só essa novidade do mercado high-tech:




Dou meu braço a torcer...Sabe, tecnologia, até que você me parece simpática?!
Alguém duvida disso?!


Se você também se apaixonou, como eu, pelo USB Sushi e pelo USB Fastfood, confira mais informações no site: www.dynamism.com


Ah, o preço da tecnologia?! US$ 65,00 e US$ 79,00.


sexta-feira, 13 de junho de 2008

Agradecimentos


AOS QUERIDOS AMIGOS MIRANDA, EDMA, CAROL,



CLARISSA E CATARINA PELA GRANDE SURPRESA



POR TEREM TRANSFORMADO UM DIA DE SEMANA



COMUM EM MAIS QUE ESPECIAL...


MUITO OBRIGADA!!!

COM CARINHO,
ANINHA

Peixe no sal marinho do Jamie

Todo mundo tá careca de saber da intimidade e do domínio que Jamie Oliver tem com a cozinha e de como ele consegue transformar ingredientes simples (aqueles que sempre temos a mão) em pratos deliciosos. E foi folheando um de seus livros que me deparei com uma receita de peixe ao forno do tipo "mais fácil, impossível".
Para fazer o peixe, é preciso ter apenas: sal grosso (o suficiente para cobrir o fundo de uma assadeira e o peixe), 1 peixe inteiro (eu utilizei "Cioba" de mais ou menos 1,2kg -peça para o seu peixeiro para retirar as escamas e limpar o peixe.), salsinha, manjericão (ou outra erva de sua preferência) e limão em rodelas.
Forre uma assadeira com uma camada de sal grosso, deite o peixe e rechei-o com a salsinha, o manjericão e as rodelas de limão. Feche o peixe, cubra-o com o restante do sal grosso e uma folha de papel alumínio (para o peixe cozinhar, sem desidratar).
Leve ao forno alto por, aproximadamente, 40 minutos.
Sirva com os mais variados molhos (ou não), uma boa salada e batatas cozidas.



Êeee trem bão!!!

Sempre e sempre que ia ao supermercado colocava no carrinho de compras, pelo menos, um pacote de pão de queijo de Minas. Prático e delicioso, o pãozinho de queijo sempre fez parte do nosso café. E por adorar a receita, recortei, anotei, comprei, guardei, inúmeras receitas e as várias formas de se fazer o pãozinho. Todas elas, feitas à base de polvilho doce ou azedo e de queijo meia cura. Vontade não faltou, mas a verdade é que apesar de querer fazer meu próprio pãozinho em casa, nunca fiz. É aí que entra a Patrícia, minha nova secretária, na história. Vinda de outro lar, onde o pai da patroa era chef de cozinha, Patrícia, humildemente, me perguntou se eu poderia comprar polvilho azedo para ela fazer uns pãezinhos de queijo que aprendera com o chef, para o café. E o queijo meia cura?! Precisa não, D. Ana., parmesão serve...
Eu, ansiosa que estava para provar o pãozinho caseiro, tratei de sair para comprar o polvilho e deixar à disposição dela para ver no que iria dar. E deu.
Olha aí o resultado:





Composto por uma massa suuuper leve, o pãozinho simplesmente "salta" das forminhas, tomando ares de balão. Macio por fora e oco por dentro, nos dá a sensação de que, com essa receita podemos transgredir "os limites da dieta" e comer um pouco mais...

Pãozinho de Queijo da Patrícia

250g de polvilho azedo
1 x (chá) de leite
1 x (chá) de óleo
100g de queijo ralado
2 ovos

Modo de Preparo:
Bata todos os ingredientes no liquidificador.
Unte forminhas de empada com óleo e derrame um pouco da massa (um pouco menos da metade da fôrma).
Leve ao forno, pré-aquecido, até dourar.

* A receita dá para fazer, em média, 50 pãezinhos.

O errado que deu certo...

Cometer erros primários na cozinha é algo que todos nós estamos sujeitos, por mais experiente que sejamos, basta um descuido...seja a receita qual for.
E assim foi.
Água em ponto de ebulição, sal e um fiozinho de óleo. Cenário perfeito para transformar um simples pacote de penne e uma boa receita numa bela refeição. Tudo o que eu precisava era colocar a massa, esperar alguns minutos e retirá-la "al dente". Simples não?!
O telefone toca, o tempo passa... e eu esqueço da pobre massa na água fervente.
Voltando às pressas à cozinha, estava lá o estrago na panela. Uma massa disforme e empapada.
O que fazer?!
Desperdício, jamais!
Refogá-la seria impossível, pois tendo absorvido mais água do que deveria, a massa perdera toda a sua aderência, ficando com um aspecto de ensopado e aplicar-lhe algum tipo de molho, só a deixaria ainda mais mole.
Na esperança de dar à receita um final feliz, corro para minha prateleira gastronômica e numa procura frenética pela solução do problema, encontro a resposta: transformar a tal massa empadada num macarrão de forno à base de um creme branco espesso.
Esqueço os ingredientes separados para a primeira receita e saio à procura de qualquer outro que possa compor meu plano B. Alguns ingredientes básicos a postos e outros catados na geladeira substituem a "receita solução dos meus problemas".
Creme de leite, queijo parmesão, ovos, leite, linguiça calabresa, pimenta do reino, sal, massa empapada e alguns minutos de forno...
Final feliz para um macarrão que tinha tudo para ir para o lixo.
E que bom que nem tudo está perdido...